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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Monte Nemrut (Nemrut Dağ)









Finalmente estou postando minha visita ao Monte Nemrut que, confesso, fiquei um pouco decepcionada, pois imaginava serem as esculturas algo gigantesco, imenso, quase do tamanho do Cristo Redentor, quando na verdade são grandes sim, mas nada assim tão impressionante. No entanto, apesar da minha decepção quanto ao tamanho das estátuas, justiça seja feita, são impressionantes pela beleza e perfeição. Sendo assim, uma visita ao Monte Nemrut também é um local que recomendo.
O Monte Nemrut está localizado há cerca de 100 km da cidade de Adyaman, na região sudoeste da Turquia, e é um dos principais pontos turísticos do país, tendo sido reconhecido como patrimônio histórico da humanidade, desde 1987, pela Unesco. O monte abriga o túmulo da família real do rei Antíoco I, do estado helenístico de Kommagene, e localiza-se há 2.260 metros de altitude. A região foi o centro do império de Kommagene, que esteve no poder de 80 AC a 72 DC. De acordo com os historiadores, as estátuas datam do século I AC, época em que o rei Antíoco I decidiu estabelecer uma nova religião, tendo como base diversas crenças helenísticas e persas, misturadas com o culto a si próprio. Para isso mandou construir um santuário funerário, e junto do mesmo, esculpir estátuas de diversos deuses mitológicos, entre eles Zeus, Apolo e Hércules, bem como a sua própria estátua.
O local foi escavado em 1881, pelo arqueólogo alemão Charles Sester, que não encontrou a sepultura de Antíoco I, apenas as estátuas. Até hoje o túmulo do rei não foi descoberto.
A imprensa turca divulgou, recentemente, intenção do Ministério da Cultura da Turquia em remover as estátuas para um museu e colocar no local réplicas. A alegação dada para a idéia de remoção das esculturas é a de que as mesmas sofreriam muito com as condições climáticas do local, onde o calor, no verão e o frio, no inverno, são intensos e estariam comprometendo a preservação das peças. Existem muitas controvérsias sobre essa idéia e nada foi decidido ainda.
Foto 1: Vista geral do terraço leste
Foto 2: Vista do alto do terraço leste
Foto 3: Águia
Foto 4: Apollo (Mithras-Helios-Hermes)
Foto 5: Deusa Kommagene ( Fortuna-Theichye)
Foto 6: Zeus (Oromasdes)
Foto 7: Antioco I
Foto 8: Hércules (Ares-Artagnes)
Foto 9: Leão
Foto 10: segunda águia
Foto 11: Vista do terraço leste, onde pode-se observar o tamanho de todas as estátuas
Foto 12: Subida de acesso ao terraço leste
Foto 13: Entrada do parque nacional onde localiza-se o monte Nemrut


















4 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Que lindo esse lugar, amiga. Eu imagino que a atmosfera desse local seja maravilhosa.
Eu acho que as esculturas dos rostos podem sofrer mesmo com o passar do tempo. E deviam ser bem preservadas. Mas visitar as esculturas no lugar aonde pertencem é muito mais legal,ne? Um verdadeiro dilema.
Beijos querida amiga

ManDrag disse...

A primeira ideia que me ocorreu ao olhar as fotos foi: estas estátuas expostas às intempéries do clima irão se degradar mais rapidamente, além de estarem muito volúveis a ataques de depredação (não esquecer nunca dos fundamentalistas islâmicos que no Afeganistão bombardearam as estátuas de Buda). Por isso concordo com a remoção dos originais para lugar seguro (um Museu onde se conte e ilustre a história desse período e civilização) e sua substituição por réplicas fiéis. Afinal não vivemos cada vez mais num mundo virtual, em que se perde muito facilmente o sentido da importância da realidade? Melhor mesmo nos acautelarmos com a preservação da realidade.

Um abraço, com amizade

Hürrem disse...

É verdade amigos,um verdadeiro dilema sobre o que fazer com as estátuas...no entanto, como disse o amigo ManDrag, talvez seja melhor mesmo a remoção das peças a fim de preservar a história. Beijos